quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Os anos 50, 60 E 70 em uma só casa

Fonte: http://casavogue.globo.com/interiores/os-anos-50-60-e-70-em-uma-so-casa/
Acesso em: 22 fev 2012

As linhas dos móveis são dos anos 50, a arte é dos anos 60, e a explosão cromática é dos anos 70. Esse
conjunto, que poderia ser visto como algo parado no tempo, cansado, revela-se uma equilibrada 
composição, cheia de vida, cor e brilho.
Trata-se de uma casa nos arredores de Paris, onde o destaque é o ambiente social que reúne living, sala de
jantar e cozinha. A tapeçaria é toda da maison francesa Sanderson, da série anos 50.
A mesa de centro é outro representante do design espacial dessa época, e seus pés palito estão presentes
em outros móveis como os sofás e as poltronas estofadas, mais austeros. A cadeira de balanço Eiffel, de 
Ray e Charles Eames, aparece em versão preta.
Mais contemporânea, a cozinha está integrada à sala de jantar, onde a mesa de madeira maciça está 
rodeada por uma coleção de assentos DSW, também do casal Eames, em versão azul celeste, amarelo, 
preto, vermelho e verde. Aqui e ali, cartazes dos filmes – a maioria clássicos do terror B, garimpados em 
mercados de pulga – dão um caráter jovial e underground ao ambiente.
O escritório e o quarto também têm sua bossa. Tecidos coloridos marcam os espaços. Na área de trabalho, 
a cadeira Tulip, de Eero Saarinen, convive em harmonia com outra unidade azul da DSW.
E, por toda parte, em todos os ambientes, os papéis de parede mantém o ar futurista vivido no décor dos 
anos 50, 60 e 70, mas com grafismos que fazem uma clara alusão ao design dos Eames. Um sopro de 
energia em um conjunto que de datado, não tem nada.

Mobiliário vintage, decoração atual

Fonte:  http://casavogue.globo.com/interiores/mobiliario-vintage-decoracao-atual/
Acesso em: 22 fev 2012

A jovem arquiteta e designer de interiores Lorena Masdea fez de sua casa um interessante retrato do que
é a decoração em muitos lugares hoje – uma mistura de épocas e correntes típicas de uma era marcada 
pelo excesso de informação. Situado em um antigo edifício dos anos 1930, seu apartamento é um exemplo
desse momento: ele reúne com equilíbrio e primazia, uma série de objetos e elementos vintage, mas 
detém um caráter absolutamente contemporâneo.
Para começar, em vez de derrubar paredes e integrar ambientes, o layout original da residência de 90 m²
foi preservado. A escolha de móveis aposta nos clássicos: cadeiras de balanço RAR, de Charles e Ray Eames, 
um aparelho de som Grundig em estilo nórdico, a luminária Parentesi de Achille Castiglioni, um sofá Sleep-
o-matic de Marco Zanuso. Algumas paredes coloridas e o piso de parquet conectam as peças, cujo design 
varia entre as décadas de 1950 e a atual.
Um dos destaques do living principal é o painel de guache aplicado sobre a parede, complementado por
um antigo cartaz socialista da década de 1950. Ali, um móvel de ferro acompanha a cor das demais 
paredes. Industrial, a sala de jantar é marcada por um conjunto de cadeiras dinamarquesas.
Azul, o corredor conduz aos dormitórios, onde predomina uma decoração mais comportada, diferente 
da sala de estudo, marcada por paredes de cores fortes como o amarelo. Até mesmo o banheiro, 
totalmente reformado, tem uma atmosfera minimalista, graças ao piso de concreto.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Estilo Vintage


Acesso em 03 out. 2011

17/01/2011
Por Bianca Carminati
Quem já não pensou em ter vivido em uma outra época? Já que isso não é possível, o que nos resta é copiar o estilo da década com a qual mais nos identificamos.
O vintage se estabeleceu como estilo de vida e como um grande segmento dentro do mundo da moda.O estilo nasceu entre as décadas de 60 e 70. Paris, Londres e São Francisco (USA), foram as cidades onde os brechós ganharam fama. Estas lojas surgiram para atender um consumidor jovem e sem dinheiro, que viajava pelo mundo atrás de novas culturas, buscando na moda uma integração do velho com o novo. Nasceu aí um conceito antimoda, multicultural, não consumista e ecologicamente correto. 
A palavra, antes de ganhar conotação fashion, foi usada para designar vinhos que têm a capacidade de envelhecer dentro da garrafa tendo seus sabores e aromas aprimorados (o vint, vem de vinho; age, de idade). A explicação então pode ser aplicada à moda: uma peça é considerada vintage se apresenta características clássicas, mas se mantêm usável.
Dos anos 20, por exemplo, vêm os vestidos com a cintura bem rebaixada com comprimento pelos joelhos, as pérolas à la Chanel, entre outros elementos. Os anos 30 não contribuíram muito para o estilo vintage, pois nessa época a moda se simplificou muito em função da Depressão econômica. Dos anos 40 pode-se tirar os decotes avantajados e a sensualidade e o glamour das grandes musas de Hollywood. Dos anos 50, as cinturas bem marcadas, calças cigarrette e saias godê. Já da década de 60, os vestidos justinhos e curtos e a silhueta A são elementos bem marcantes. Da década de 70, saias longas, estampas florais e tudo que remeta ao estilo hippie ou étnico. Os anos 80 trazem uma variedade de estilos, que vão do new wave e seus tons de neon, ao punk e outras vertentes do rock. Não é difícil descobrir que tipo de elemento pode-se buscar; nada que um pouco de pesquisa não resolva. 
Uma dica para quem quer seguir o estilo vintage, mas ainda não tem muita prática para compor as próprias produções, é escolher um look contemporâneo e mesclar com uma peça ou acessório do estilo vintage. Isso é capaz de deixar o visual bem atual e cheio de personalidade. 
Por isso, para quem está começando, os acessórios são a melhor opção. Que tal combinar um vestido pretinho básico com um cinto, uma bolsa de mão, colares ou um sapato irreverente? No Brasil boas dicas para compras vintage são os brechós de renome, como o Juisi by Licquor e o B. Luxo.
A ideia do vintage é trazer para o presente, detalhes marcantes de uma determinada época do passado. É necessário ter cuidado para não se transportar totalmente para uma década, correndo o risco de criar um visual datado demais. O que deixa o vintage interessante é justamente o fato de misturar o que é atual com o antigo, mesclar diferentes décadas, desenvolvendo um estilo que transmita a identidade e a personalidade de quem veste.