terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Misturar os estilos tradicional e moderno

Fonte: http://www.decoracaointeriores.org/estilos-de-decoracao-tradicional-e-moderno/
Para muitas pessoas é difícil optar um um destes estilos de decoração de interioresestilo tradicional ou moderno. Então o melhor será, misturar os dois!

Podemos misturar o estilo tradicional com o moderno?

Na verdade a mistura dos dois estilos torna-se muito criativa: a simplicidade, limpeza e aparência organizada do design moderno, alia-se à sofisticação do detalhe  tradicional. Muitos de nós vivemos numa casa tradicional, adequada ao nosso estilo de vida, mas desejosos de adicionar peças modernas para a tornar mais moderna e fresca.
Pode, por exemplo colocar um cadeirão tradicional numa sala de decoração moderna ou até mesmo ir mais longe e modernizar os elementos decorativos, tradicionais. Uma das novas tendências de decoração de interiores é a modernização do mobiliário de estilo barroco, iluminação, espelhos, … Não há dúvida de que as linhas em estilo tradicional como o barroco e rococó são únicas. Por que não usar a sua beleza num olhar fresco, funky, mínimalista?
misturar estilos de decoração na decoração de interiores
Mistura de decoração tradicional e moderna
decoração na decoração de interiores
Combinação de elementos decorativos modernos e tradicionais
Com o passado, criar o futuro. Contudo tenha em mente que precisa ter em atenção determinados aspectos quando está a misturar os dois estilos, tradicional e moderno. Aqui estão algumas dicas de decoração de interiores que podem ajudar:
  • Nunca vá para 50% 50%, na mistura entre o estilo tradicional e moderno. É necessário ter um estilo dominante na sala.
  • Se estiver a adicionar uma parte excessivamente ornamentada numa sala moderna, tente fazê-lo com uma obra de arte. Pode conseguir um ponto focal.
  • Como o estilo das peças é diferente, precisa de unificá-las por outros factores tais como a cor ou o padrão.
  • Não faça nunca uma parte do quarto parcialmente moderno e outra parcialmente tradicional. Espalhe os itens no mesmo estilo em vez de agrupá-los numa só área.
    decoração de interiores, o estilo moderno com o tradicional
    Decoração estilo tradicional com pequenos elementos decorativos modernos
Hoje em dia não há limite para a criatividade na decoração de interiores! Pode usar a beleza do estilo tradicional  e a frescura criada pelo ambiente do estilo moderno!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Inspiração do dia



Casa de Valentina - 24/11/2011

Todo mundo sabe que a tendência retrô está fazendo sucesso há anos e ainda deve se prolongar por um bom tempo né? E vocês sabiam que mesmo as cores podem ser consideradas retrô? Nessa paleta, reparem como os tons remetem ao passado. Super charmoso!


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Moda retrô conquista adeptos que misturam antigo com moderno



A apresentadora Fabiana Panachão recebeu o blogueiro do R7 e consultor de moda Gustavo Sarti e a publicitária Mariana Nobre. Eles discutiram a diferença entre vintagismo e retrô e deram dicas de decoração para casa.

domingo, 13 de novembro de 2011

Passado presente



Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,GF86735-16765,00-PASSADO+PRESENTE.html#fotogaleria=1

Alguns móveis são eternos e, ainda que tenham muitos anos de existência, ficam bem em ambientes atuais. Alguns precisam de uma rápida reforma, outros, nem isso. Veja nossas sugestões e prepare-se para resgatar aquela cadeira da vovó, dar um up na cômoda que está esquecida...

Sobre a cômoda antiga, foi improvisado um oratório – rezar e meditar pela manhã é rotina do casal de moradores: a designer de interiores Neza Cesar e o fotógrafo Sergio Dedivitiis. Os tecidos coloridos, colados com cola de decupagem, deixaram o móvel de bom humor.


O quadro fica sobre a cômoda dos anos 1960, no closet assinado pelo Studio Superlimão. Além do móvel, os elementos vazados aplicados na parede divisória do quarto do casal dão um ar retrô ao ambiente.


A metade da mesa de pingue-pongue é usada na sala de jantar e tem lugar para as quatro cadeiras compradas em lojas de usados. As de madeira revestida de Formica vermelha e com pés palito são dos anos 1950. As giratórias e estofadas com corino azul-turquesa e friso dourado têm design dos anos 1970.


A mesa e as cadeiras clássicas, assindas pelo designer finlandês Eero Saarinen nos anos 1950, exibem traços futuristas e, por isso, compõem esta copa moderna, na casa reformada pelo arquiteto André Vainer.


No lounge deste apê, assinado pelo arquiteto Mauricio Arruda, a penteadeira, o pendente e o papel de parede – este último, assinado por Marcelo Rosenbaum – foram feitos uns para os outros. As banquetas de plástico são do designer italiano Gamper Martino.


Quer dar cara nova àquela cômoda antiguinha ou à cadeira comprada no mercado de pulgas? Então, pinte-as! O primeiro passo é cuidar de eventuais restauros e depois lixar a superfície. Aqui, as peças foram coloridas pela designer Neza Cesar.


O móvel de Formica, dos anos 1950, foi transformado no gabinete do lavabo apenas com uma furação para cuba e misturador. O papel de parede em tons de cinza, grafite e marfim foi um dos recursos utilizados pelas arquitetas Andrea Reis e Adriana Khalifeh para deixar a decoração descontraída.


No lugar do manjado aparador no hall de entrada, um carrinho de ferro com gavetas. A peça guarda funções a seu critério: ou armazena bolsas e acessórios das visitas, ou peças e objetos de decoração. A composição foi criada pela produtora Maria Conceição Wenzel.


A escrivaninha de madeira contrasta com a cor da poltrona do designer Sergio Rodrigues, e com o tom de azul-escuro da parede. A luminária de chão dá ênfase aos discos de vinil colecionados pelo morador.

sábado, 12 de novembro de 2011

A moda dos móveis retrô


Como tirar proveito das peças antigas sem transformar a casa num museu
Luciana Vicária | 16.04.2011
Guilherme Pupo
Na sala do empresário paranaense Márcio Sasso, de 40 anos, o passado é iluminado por fitas de LED automatizadas. O foco é um sofá-carro rosa, réplica adaptada de um Chevrolet Bel Air, com banco de couro e peças cromadas, ícone dos anos 50. “Alguns objetos antigos têm história para contar”, diz o empresário, que encomendou também um jukebox (máquina de música dos anos 60 que funciona a partir de moedas). “É esse conteúdo que desejo trazer para o mobiliário de minha casa.”
Por trás da aquisição de objetos novos com cara de antigos – o estilo retrô – está a nostalgia de ícones que marcaram época, dizem os especialistas. “É como se esses símbolos emprestassem o significado do que foram para a casa onde estão”, diz o consultor americano Lino Levon, especialista em decoração retrô. Boa parte dos consumidores, no entanto, tem outra explicação para esse movimento: “O retrô é uma alternativa aos móveis pré-fabricados comuns à indústria de planejados atual”, diz Carmen Moura, que tem em sua casa uma porta feita com parte da asa de um caça modelo FW-190, usado na Segunda Guerra Mundial. “Hoje em dia, a gente visita as lojas de móveis e parece que tudo é igual.”
A demanda por réplicas fez crescer o mercado de imitações. Lojas modernas como Etna e Tok&Stok passaram a dar mais atenção a reproduções de mobiliários antigos. “O desenho pode ter algumas décadas, mas a tecnologia e os materiais são atuais”, diz Edson Coutinho, coordenador de design e tendências da Tok&Stok.
A loja Certas Coisas Vintage (certascoisasvintage.com.br), onde Sasso comprou seu carro-sofá, passou a vender não só peças novas com cara de velhas, mas também antiguidades: há longarinas de cinemas dos anos 50 e até cadeirões infantis da década de 20. São as peças vintage, objetos antigos conservados ou restaurados.
A moda não se restringe ao mobiliário. A Samsung vai lançar, em parceria com a Tok&Stok, uma TV de tubo inspirada em seus primeiros modelos, e a Brastemp está expandindo sua linha retrô.

   Divulgação
   Divulgação
   Divulgação

Se adquirir a réplica ficou fácil, combinar o velho e o novo é o desafio. “O exagero pode transformar a casa em uma espécie de museu artificial”, diz João Livoti, da Desmobília (desmobilia.com.br). A estratégia, segundo ele, é colecionar, no máximo, meia dúzia de objetos antigos por ambiente. Ou eleger um cômodo da casa para investir no retrô. Às vezes nem é preciso se deslocar até a loja para aderir a essa moda. Móveis antigos herdados de parentes podem cumprir bem a função. E ainda preservam a memória da família.

Estilo Vintage

Fonte: http://portal.lialine.com.br/noticias/estilo-vintage/
17/01/2011

Por Bianca Carminati
Quem já não pensou em ter vivido em uma outra época? Já que isso não é possível, o que nos resta é copiar o estilo da década com a qual mais nos identificamos.
O vintage se estabeleceu como estilo de vida e como um grande segmento dentro do mundo da moda.O estilo nasceu entre as décadas de 60 e 70. Paris, Londres e São Francisco (USA), foram as cidades onde os brechós ganharam fama. Estas lojas surgiram para atender um consumidor jovem e sem dinheiro, que viajava pelo mundo atrás de novas culturas, buscando na moda uma integração do velho com o novo. Nasceu aí um conceito antimoda, multicultural, não consumista e ecologicamente correto. 
A palavra, antes de ganhar conotação fashion, foi usada para designar vinhos que têm a capacidade de envelhecer dentro da garrafa tendo seus sabores e aromas aprimorados (o vint, vem de vinho; age, de idade). A explicação então pode ser aplicada à moda: uma peça é considerada vintage se apresenta características clássicas, mas se mantêm usável.
Dos anos 20, por exemplo, vêm os vestidos com a cintura bem rebaixada com comprimento pelos joelhos, as pérolas à la Chanel, entre outros elementos. Os anos 30 não contribuíram muito para o estilo vintage, pois nessa época a moda se simplificou muito em função da Depressão econômica. Dos anos 40 pode-se tirar os decotes avantajados e a sensualidade e o glamour das grandes musas de Hollywood. Dos anos 50, as cinturas bem marcadas, calças cigarrette e saias godê. Já da década de 60, os vestidos justinhos e curtos e a silhueta A são elementos bem marcantes. Da década de 70, saias longas, estampas florais e tudo que remeta ao estilo hippie ou étnico. Os anos 80 trazem uma variedade de estilos, que vão do new wave e seus tons de neon, ao punk e outras vertentes do rock. Não é difícil descobrir que tipo de elemento pode-se buscar; nada que um pouco de pesquisa não resolva. 
Uma dica para quem quer seguir o estilo vintage, mas ainda não tem muita prática para compor as próprias produções, é escolher um look contemporâneo e mesclar com uma peça ou acessório do estilo vintage. Isso é capaz de deixar o visual bem atual e cheio de personalidade. 

Por isso, para quem está começando, os acessórios são a melhor opção. Que tal combinar um vestido pretinho básico com um cinto, uma bolsa de mão, colares ou um sapato irreverente? No Brasil boas dicas para compras vintage são os brechós de renome, como o Juisi by Licquor e o B. Luxo.
A ideia do vintage é trazer para o presente, detalhes marcantes de uma determinada época do passado. É necessário ter cuidado para não se transportar totalmente para uma década, correndo o risco de criar um visual datado demais. O que deixa o vintage interessante é justamente o fato de misturar o que é atual com o antigo, mesclar diferentes décadas, desenvolvendo um estilo que transmita a identidade e a personalidade de quem veste.

Telefone retrô com um toque de século XXI

Fonte: http://www.techtudo.com.br/lancamentos/noticia/2011/05/telefone-retro-com-um-toque-de-seculo-21.html


05/05/2011 08h58 - Atualizado em 14/07/2011 06h50
Renato GalisteuPara o TechTudo
Enquanto a moda tecnológica do momento é diminuir cada vez mais os equipamentos e aumentar a potência dos gadgets para que eles alcancem a melhor performance possível, uma empresa aposta em um telefone retrô, que apesar do visual, conta com recursos bem atuais.



Telefone retrô. (Foto: Divulgação)
Telefone retrô

Sixty conta com uma pequena tela LED sensível ao toque, agenda telefônica para 150 números, suporte a conferências, ligações hands-free via Wi-Fi, secretária eletrônica digital, relógio e data. Ele funciona com pilhas AA.O telefone Sixty tem o tamanho de um daqueles modelos lançados nos  anos 60, que contavam com números dentro de um círculo para discagem, aquele mesmo que nossas avós tinham em casa. Para adaptar o design aos nossos tempos, foram incluídos vários recursos novos, em um misto de velho com novo.O telefone é vendido apenas na cor laranja, o que o torna ainda mais chamativo e atraente. Sagemcom Sixty custa US$ 167 e está disponível para venda nosite da empresa. É claro que no Brasil ele vai custar mais caro por conta dos impostos de importação, mas é o preço que se paga para ter um telefone com muito estilo na sua casa. Quanto ao som, você poderá optar por muitos toques polifônicos ou simplesmente deixar aquele velho “ring-ring” como o padrão, para fazer do equipamento uma brincadeira ainda mais divertida. Para quem gosta de unir o estilo retrô com recursos modernos, essa é uma opção bem interessante para substituir os aparelhos de telefone sem fio.

Toque retrô: 20 móveis e acessórios vintage

Fonte: http://casa.abril.com.br/materias/moveis/mt_408545.shtml


Eles têm cara de coisa antiga, mas foram repaginados e ganharam tecnologia moderna. Aproveite as 20 peças desta seleção para dar um ar retrô à sua casa, com muito estilo. 

Por Helene Zaro Koller


Você sabe o que significa a palavra vintage? Literalmente, o termo em inglês quer dizer “safra de vinho”, mas ele ultrapassou esse sentido e ganhou um novo significado no mundo da decoração e da moda: nesses meios, vintage designa peças do século 20 que se tornaram referência de uma época. Para facilitar: são objetos que nossos pais e avós tinham e que agora voltam repaginados para marcar presença em nossas casas. Viaje no tempo com estas 20 peças vintage e dê um toquecool à sua decoração. 


A batedeira Stand Mixer, da Kitchen Aid, um clássico do design, tem corpo de metal e tigela de aço inox de 4,83 litros. Com dez velocidades e movimento planetário, proporciona mistura homogênea para qualquer ingrediente. Vem com protetor de respingos e três batedores (massa, pão e claras).
O minirrefrigerador Retrô, da Brastemp, saiu dos anos 1950 diretamente para a casa contemporânea. Ele exibe características marcantes da época: pés-palito cromados, puxador como os dos refrigeradores antigos e a logomarca dos anos dourados, que foi retomada para reforçar o ar nostálgico. Nas cores vermelha, azul e amarela, o eletrodoméstico de 76 litros mede 48,4 x 51,9 cm, com 80,7 cm de altura.

A torradeira cromada CPT-70, da Cuisinart, só tem cara de antiguinha – na verdade, sua tecnologia é bem moderna, já que, além de torrar pães e massas, ela ainda realiza as funções de descongelamento e reaquecimento dos alimentos.
Inspirada na onda retrô, a Dominici reeditou clássicos de seu acervo e os batizou coleção Vintage. O pendente Vintage Medium J exibe 25 vidros artesanais em formato de J pendurados sobre um aro em latão cromado. Na parte central do aro, há três contrapesos para balanceamento da peça, suspensa por um cabo de aço. Com 44 cm de diâmetro e 29 cm de altura.
O banco Tam Tam, desenhado pelo designer francês Henry Massonet, em 1968, foi reeditado com cores de arrasar. O clássico do design da década de 1970 aparece nas linhas Kristal, Pop, Fluo e Metalizado. Leve e resistente, quando não está em uso, ele pode ser empilhado.

De madeira maciça tonalizada, a mesa lateral Paris exibe, sobre os pés-palito, a poesia do antigo mapa das ruas de Paris. A inspiração é clássica, mas o resultado só é possível graças à moderna tecnologia de impressão digital. A peça mede 60 x 60 x 60 cm.
O charmoso rádio Trend é uma releitura do design da década de 1950. Feito de plástico, funciona perfeitamente nas duas estações – AM e FM.
Imitando uma latinha de azeite, o cofre de metal Change é uma maneira bem humorada de guardar as moedas.
O liquidificador Clássico 4241, fabricado pela Oster, lembra aqueles eletrodomésticos da década de 1950, que aparecem nos seriados e filmes que retratam essa época. Com copo de vidro, mecanismo de metal e uma superlâmina de aço polido, o aparelho, além de preparar sucos e vitaminas, é capaz de triturar gelo. Produz cinco xícaras.

Ao ver um despertador desses, quem automaticamente não ouve aquele som estridente? Com 14,5 cm de altura, o relógio e despertador Trim, da Tok&Stok, funciona a corda.

O que é Vintage?

Fonte: http://www.desideratto.com/tag/estilos-de-decoracao/

O que é Vintage?

Moda | 15 de jul de 2010
Volta e meia nos deparamos com o termo vintage. Para os entendidos da moda, é algo trivial, mas para quem ouve o termo esporadicamente e nunca se deu o trabalho de procurar saber o que significa, a primeira reação é associar o termo ao número vinte, seja aos anos 20 (1920), seja a algo de vinte anos atrás. Também já encontrei que “vintage é o período da vida de pessoas extremamentte afetadas, entre os 20 e 29 anos” ;-) Não, não tem nada a ver!
O que é vintage então? Segundo o wikidictionary, vintage vem do anglo-normando vintage, este do francês antigo vendage, (cognato com o francês vendange), este por sua vez advém do latin vīndēmia(“‘uma colheita de uvas, vintage’”) < vīnum (“‘vinho”) + dēmō < de (“‘de; a partir’”) + emō (“‘adquirir, obter’”). Então a etimologia da palavra vintage indica que ela tem muito mais a ver com vinho, do que com o número vinte ;)
De fato, porque há uma definição usual encontrada a internet que afirma que vintage é uma palavra cujo significado em inglês quer dizer “vint” relativo à videira ou vinho, e “age” de idade e que é um termo utilizado para designar as melhores safras de uvas. Assim, atualmente a palavra certamente se refere às uvas que estão no melhor momento para serem colhidas para a fabricação do vinho.

Vintage – o melhor de cada época

Dessa forma, vintage é um termo que adquiriu um novo significado além do original. Além de significar, na indústria de vinho, a indicação da data de colheita para um vinho, o termo acabou por representar tambémo melhor de cada época. Assim convencionou-se chamar de vintage os produtos dos anos 20, 30, 40, 50, 60, 70 e recentemente, até mesmo dos anos 80, que, assim como alguns vinhos, adquiriram uma conotação de nobreza e tornaram-se referência no seu tempo, tais como: carros, relógios, guitarras, móveis, roupas, aparelhos de som, facas, armas, etc. Ou seja, são artigos de interesse para colecionadores. Para os colecionadores, quanto mais antigo melhor, não havendo necessariamente uma correlação com o número 20, no sentido de que os produtos devem ter mais de 20 anos.

Na moda

Origens

vintage relacionado à moda nasceu entre as décadas de 60 e 70. Paris, Londres e São Francisco (USA), foram as cidades onde os brechós ou second hand ( segunda mão) ganharam fama.
Estas lojas surgiram para atender um consumidor jovem e sem dinheiro, que viajava pelo mundo atrás de novas culturas, que buscava na moda uma integração do velho com o novo.
Nasceu aí um conceito antimoda, um culto ao individualismo, multicultural, não consumista e ecologicamente correto. O vintage se estabelece como estilo de vida e como um grande segmento dentro do mundo da moda.

Atualmente

Vintage
Vintage
Hoje o mais comum é só usar a palavra vintage para roupas usadas que sejam de grife. Que tenham marcado uma coleção importante ou que definam o estilo de uma época. Mas o que é vintage na moda, de fato?
Uma miscelânea de conceitos. Alguns estilistas atribuem ao retorno das modas setentistas e oitentistas um certo teor “vintage“, mas, por serem relativamente recentes, o termo não é devidamente atribuído a estas décadas. O resgate da moda “pin-up” é um excelente exemplo de moda vintage. Roupas com tecidos propositalmente “desgastados” também são chamados vintage, justamente por ter uma aparência de usado, antigo. Xadrez, babados, bolhinhas e tudo que era da vovó é aproveitável.
Calça com cintura alta, blusinhas balonê, cintos demarcando a cintura, tudo isso volta com tudo e o estilo vintage passou a ter evidência no mundo da moda, nos últimos anos. Moda vintage é uma moda retrógrada, uma recuperação de estilos dos anos 20, 30 até os anos 60, 70, 80. São roupas com estilo retrô, tipo vestidos dos anos 50 e 60 (menos estilo hippie) e não só roupas, mas também óculos Wayfarer, tênis modelos clássicos (geralmente com solas vulcanizadas) e outros acessórios. Quando necessário, as peças são restauradas e algumas vezes customizadas.
O estilo vintage transforma em referência o melhor de todas as décadas. Assim podemos dizer que tudo o que relembre os anos 60, 70 ou 80 pode ser denominado dessa forma, desde vestimentas até mobiliário”, afirma Julia Simões, professora do Senac – Santos e Consultora de Moda e Estilo
Também segundo Cajon DeSastre:
Para uma peça ser vintage os requisitos são os seguintes: ter pelo menos 20 anos de antiguidade, ser testemunha de um estilo próprio ou de um estilista, não haver sofrido nenhuma transformação, representar um instante de moda e estar em perfeito estado.
Normalmente roupas assim são comercializadas em brechós ou em alguns casos vendidas na própria loja que a fabricou.
Aqui no Brasil as grandes marcas fazem bazares e comercializam o que sobrou; na Europa é mais comum a própria marca ter seu acervo em local especial. Na alta costura isso é super comum.
O mercado de roupas usadas é enorme, tanto no Brasil como em todo o mundo. Lojas chiquérrimas e feiras de ruas estão por todos os lados. O preconceito ainda existe, mas pouco. A maioria dos brechós trabalha com roupas limpas e em ótimo estado. São lojas aonde ir com tempo faz a diferença e é importante provar e ter um pouquinho de imaginação.
Não é como comprar em outras lojas, as peças são únicas e não existe grade de tamanho. Quer compor um look vintage, mas tem medo de errar? O segredo é não pesar a mão e misturar peças retrô com outras mais modernas. O exagero definitivamente não faz parte do estilo vintage.

Na música

Vintage na música
Vintage na música
O termo vintage relacionado a itens de coleção surgiu com os colecionadores de carros antigos nos Estados Unidos, quando estes queriam designar carros com mais de 20 anos e de interesse para colecionadores. Logo o termo foi importado por outros setores de coleções chegando até o mercado de guitarras usadas.
Uma guitarra é considerada vintage quando ela tem mais de 20 anos e tem algum apelo que a torne colecionável. Normalmente as guitarras antigas são muito bem feitas, com madeiras selecionadas ( na época não havia restrição ao comércio de madeira que há hoje ) e com acabamento espetacular . Tudo isso aliado ao fato de que com o passar dos anos a madeira vai secando cada vez mais , faz com que uma guitarra vintagetenha um som incrível e inatingível se comparado com uma guitarra moderna. Essa combinação de fatores , ou seja , construção exemplar , som perfeito , modelos originais , mais de vinte anos , poucos exemplares , tornam as guitarras vintage muito valorizadas no mundo inteiro.
O maior mercado de guitarras vintage do mundo é o Norte Americano , mas elas são muito valorizadas e consideradas como dinheiro liquido na maior parte do mundo.
A maior dificuldade hoje em dia é a identificação de cada instrumento e sua avaliação , mesmo porque , existem muitas cópias e re-edições dos modelos mais famosos e valorizados. Através do site tentaremos ajudá-los a esclarecer essas e outras dúvidas, bem com deixá-los ao par sobre novidades e eventos que envolvam guitarras no Brasil.

Móveis

Vintage nos móveis
Vintage nos móveis
vintage em relação à móveis, designa peças do século XX (mais uma vez, nada a ver com o “vint”) que se tornaram referência de uma época. São objetos que nossos pais e avós tinham e que agora voltam repaginados para marcar presença em nossas casas.

Vintage segue atual

Depois de ficar sabendo o que é vintage e perceber que você ainda não tem uma peça vintage em casa, seja uma roupa, um móvel, um objeto de arte, um livro ou qualquer coisa de outros tempos, procure, garimpe e descubra como é bacana viajar em outras épocas.