sexta-feira, 30 de março de 2012

No túnel do tempo


Hedeson Alves/Gazeta do Povo / O casal Victor Rodder e Danielle Bonatto em sua sala toda decorada com móveis dos anos 1950: casa mistura formas contemporâneas com móveis e objetos garimpados nos brechós e casas de parentesO casal Victor Rodder e Danielle Bonatto em sua sala toda decorada com móveis dos anos 1950: casa mistura formas contemporâneas com móveis e objetos garimpados nos brechós e casas de parentes
COMPORTAMENTO
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/viverbem/conteudo.phtml?tl=1&id=1169769&tit=No-tunel-do-tempo 

No túnel do tempo

Lambretas, jukeboxes e cílios postiços voltam à moda e inauguram uma onda retrô, que mistura de um jeito divertido estilos e modas de décadas diferentes e os dias de hoje
Preparem-se para uma viagem ao túnel do tempo. Aos que têm menos de 30 e poucos, um aviso: nas páginas seguintes, vão desfilar personagens que juram que o passado guarda surpresas e delícias sem equivalentes nos dias de hoje. Cinturinhas de vespa, cílios postiços, saias rodadas, o bom (e velho) cabelão black power e até uma poltrona com pés palito voltam a ser “da hora”. Desta hora, diga-se de passagem.
Não dá nem para definir uma década-tendência. A moda é ser, estar ou ter alguma coisa retrô no meio de um contexto atualíssimo. A graça está em ser uma pin-up de corset e calça jeans na balada ou falar em paz e amor nos tempos de relações virtuais.
Juliana Robin/Arquivo pessoal
Juliana Robin/Arquivo pessoal / Genise Strappazzon Ballura segue o estilo pin-up: “Acho essa estética superfeminina. Ela valoriza o corpo, é clássica, não há como alguém olhar e achar feioAmpliar imagem
Genise Strappazzon Ballura segue o estilo pin-up: “Acho essa estética superfeminina. Ela valoriza o corpo, é clássica, não há como alguém olhar e achar feio
Pare a Delorean, que eu quero descer!
Olhar o vinil rodando no toca-dicos sempre foi, para o ator e músico Marcos Neguers, 30 anos, uma viagem no tempo. Era isso e os ensaios e apresentações do pai, que tinha uma banda de baile, quando dormia debaixo das caixas da bateria.
“Sou um sucesso entre as vovós”
Volverine de costeletas devidamente aparadas, vestido de jeans, camiseta branca ou preta e jaqueta de couro no melhor estilo rebelde da motocicleta, Joaquin Presas, designer, 39 anos, espantou-se quando um aluno o tachou, assim na lata, de “modernoso”. “O quê? Não estou nem sou moderno.
É esse contraste de estilos que chama a atenção quando al­guém se depara com o advogado e músico Victor Rodder, 37 anos, num dos corredores do Tribunal de Justiça de terno, gravata slim, sapatos bicolores e um indefectível topete. Isso tudo, culpa de Little Richards – cantor, compositor e pianista norte-americano que fez sucesso entre os anos 1950 e 1960 – que Victor “conheceu” aos 16 anos. “A música do cara me arrepiou. E aí fui entendendo a estética musical que eu sempre gostei, mas nunca soube o nome e de onde vinha. Com isso veio a jaqueta de couro, o jeans, a camiseta branca”, conta ele.
Desde então, soube que fazia parte da cultura rockabilly, e, como tal, não demorou a se apaixonar por Danny Doll – ou seria melhor dizer Danielle Bonatto, uma empresária de 35 anos? O roteiro parece de filme: eles se conheceram na lanchonete Peggy Sue, curtiam a mesma estética, casaram e viveram felizes para sempre. Detalhe: numa casa que mistura formas contemporâneas com móveis e objetos garimpados nos brechós e casas de parentes. “Minha mãe, no começo, achava que casa tinha de ter coisa nova. Com o tempo, ela acostumou com a ideia e passou a nos avisar quando achava alguma ‘velharia’ por aí”, brinca Danielle.
Entre os vários objetos da casa, dois xodós: a geladeira “cinquentinha” com interior rosa-bebê e o sofá bicolor. “Quando Danielle encontrou a geladeira na Rua Riachuelo, fez um escândalo e me ligou. Eu disse que depois de tanta gritaria, o vendedor da loja aumentaria o preço e, por isso, eu iria lá mais tarde. Aí resolvi fazer uma surpresa. Fui à loja e, ao voltar para casa, disse que já haviam vendido. Meses depois, ela encontrou a geladeira no meu escritório, toda reformada. Ficou furiosa, mas tudo passou quando contei que era o presente de aniversário dela...”, conta Victor. “Com o sofá foi a mesma coisa, só que quem penou foi o Victor”, brinca Danielle.
Sobre a tendência retrô que anda por aí, os dois divergem um pouco. Ele acha que a moda “banaliza” a cultura de época. Ela, no entanto, está feliz com a facilidade para encontrar produtos desse tipo no mercado – e a preços muito melhores. “Antes, eu tinha de importar tudo, dos corsets aos rolinhos para fazer os cabelos tradicionais das pin-ups. Hoje o acesso está facilitado. Fora isso, acho que todo mundo tem o direito de curtir essa estética, assim como nós um dia resolvemos fazer. Não sou tão purista quanto o Victor. Gosto muito dos anos 1950, trabalho como pin-up, mas o meu tempo é o aqui e o agora”, diz ela.
Até na hora do sim
Outra que aderiu aos corsets, delineador nos olhos e saias justinhas foi a sommelier Ge­­nise Strap­­pazzon Bal­­lura, 33 anos. Há pelo menos 11 anos, ela e seu fiel costureiro fazem réplicas de vestidos de época e, há 7, Genise faz fotos como pin-up. “Acho essa estética superfeminina. Ela valoriza o corpo, é clássica, não há como alguém olhar e achar feio. Me sinto bem de cinta-liga, espartilho e cabelos com rolls”, diz ela, que hoje não só atua como modelo, mas também faz a produção toda das fotos inspiradas nos anos 1950. “Até quando vou trabalhar, dou um jeito de fazer referência ao estilo pin-up. Seja nas unhas em meia-lua, na franja virada para dentro, no lencinho segurando os cabelos ou no batom vermelho”, conta Genise que, no seu casamento, foi de pin-up, com direito a figurino completo e noivo a caráter. “Agora estou preparando o enxoval da minha filha, com muitas roupas de bolinha...”

Casa retrô


por Camila Crespo | 02/07/2011

Enfeites, móveis e eletrodomésticos que imitam antiguidades, mas novinhos para o seu lar


    Não há nada mais atual do que ser démodé. O estilo "de volta ao passado" acertou em cheio a moda e chega para ficar também na decoração das casas. Retrô, vintage... O nome você escolhe, mas a proposta que une esses loucos por antiguidades é de que um clássico não morre jamais.
    Para o seu lar ganhar o charme das recordações de infância da casa da avó, não é preciso um incursão pelo sótão que abriga as heranças da família - assim, os alérgicos poupam a sinfonia de espirros. Notícia boa: há uma série de produtos novos nas lojas capazes de simular esse aceno ao passado, sem o incômodo cheiro de naftalina. 
     Enfeites, móveis e até eletrodomésticos reencarnam seus modelos do século passado, confira na nossa galeria!

Em algum lugar do passado...


Fonte: http://www.bolsademulher.com/estilo/em-algum-lugar-do-passado-4747.html

por Thiene Barreto | 12/03/2006

Móveis antigos estão atuais. É o estilo vintage na decoração


Se a moda é cíclica, o mesmo pode-se dizer da decoração. O tempo passa, o tempo voa, mas as décadas passadas continuam em alta em móveis, eletro-eletrônicos e toda a sorte de utensílios domésticos. Em pleno século XXI, itens como a cadeira Butterfly, criada em 1938 pelos arquitetos argentinos Antonio Bonet, Jorge Ferrari-Hardoy e Juan Kurchan, bancos com design dos anos 50 e almofadas com estampas psicodélicas dignas da década de 60 fazem sucesso em residências e espaços comerciais. 

Na hora de decorar sua casa, não é necessário privilegiar apenas um estilo. O que está em alta é montar uma decoração moderna, mas com um toque de peças antigas. Se preferir as originais, uma boa opção é procurar os itens em brechós. Se é apenas o estilo vintage que interessa, lojas de decoração estão fazendo produtos modernos, mas inspirados no design antigo, como rádios, geladeiras e móveis em geral.

Uma década que tem feito sucesso entre os fãs do estilo vintage é a 50. Muitos acabamentos de madeira, sofás secos, pés palito e gavetas inclinadas dão o tom retrô. Quadros com desenhos de pin ups e de milk shake contrastam com cores sóbrias, como bege, cáqui e camelo, em um autênticoamerican way of life.

Ainda no estilo sóbrio, a decoração dos anos 30 é outra opção para as amantes do clássico. O estilo é simples e harmonioso, tendendo para o natural. O estilo art-déco, já presente nos anos 20, e aerodinâmica americana deram a tônica ao período. O plástico também ganhou espaço na decoração. Para seguir essa linha, opte por peças discretas e em cores neutras.

Prefere algo mais solto? Então aposte nos anos 60, com seu estilo étnico, com um pé no Oriente. O exagero é permitido nesse estilo de decorar, afinal o kitsch era must nas butiques chiques da época. Escolha o seu estilo e sinta-se à vontade!
Em algum lugar do passado...

Decoração vintage


Fonte: http://ideiasdefimdesemana.com/decoracao-vintage/

decoracao vintagedecoracao vintagedecoracao vintagedecoracao vintagedecoracao vintagedecoracao vintagedecoracao vintageEu acho que nunca vi uma casa tão verdadeiramente “vintage” na minha vida. Você vê umas casas com toques retrô e essas coisas, mas esse loft é vintage DE VERDADE. Né? E eu fiquei encantada quando vi esse post lá no FreshHome.
Esse loft fica em Barcelona e é onde mora um jovem casal com seus dois filhos. É uma casa antiga de verdade que recebeu pequenas reformas para acomodar essa família. O pé direito alto, as janelas enormes, as paredes de tijolo, tudo tão lindo e tão ideal para a decoração que eles ecolheram, né?
Sabe o que eu mais gosto da decoração vintage? É que ela tem seus toques rústicos, do jeito que eu gosto, e modernos, do jeito que a gente precisa. Então é uma casa que consegue ser linda e funcional ao mesmo tempo. Retrô e moderna. Tudo junto. Fiquei encantada, sério mesmo.
Os toques em cor-de-rosa, a cozinha toda em inox com essa geladeira maravilhosa, os objetos “desgastados” nos quartos, as peças antigas, tudo me encantou muito. E as almofadas, né? Como sempre. Eu sou a louca das almofadas. Amei as de pelo, as cor-de-rosa, as verdes mais rústicas, amei todas. Quero todas, ao mesmo tempo e misturadas! hahaha :)
Agora eu vou sair da frente do computador antes que eu queira me enfiar dentro de uma loja cheia desses produtinhos vintage e gastar o dinheiro todo da minha vida. Ok. Não vai adiantar. Eu já quero. Socorro?

O consumo enquanto experiência simbólica


by Marcos Beccari on September 13, 2011
Desde criança, existia algo (que eu não sabia o quê) que me fascinava em cartazes, livros, histórias em quadrinhos, filmes, etc. Algo sutil e efêmero mas que, de certo, parece ter vida própria. Então decidi estudar Design Gráfico para aprender a fazer aquilo que sempre me chamou atenção. Olhando agora, no entanto, percebo que eu fico mais entusiasmado em entender como aquele algo funciona do que propriamente em fazer aquilo funcionar.
Para tanto, inevitavelmente tive que estudar um pouco sobre consumo. Alguns autores o consideram como sendo um comportamento básico do homem, tal como o pensamento, a imaginação e a produção de cultura. Outros já encaram o consumo como um elemento discursivo, em determinado contexto, relacionado à ideologia e a mecanismos de controle social. Em assuntos como este, então, o máximo que podemos fazer é escolher os autores que nos pareçam mais convincentes e apresentar alguns dos seus argumentos.
Com toda franqueza, aproximo-me mais do primeiro ponto de vista. Considero consumocomo sendo a relação entre o homem e aquele algo que sempre me fascinou: símbolos. O campo de estudos do Design (assim como o da Comunicação e o da Arte) costuma entender o símbolo como um elemento de linguagem, isto é, como um conhecimento abstrato veiculado por uma palavra, figura ou outra coisa qualquer. Assim, por exemplo, a palavra “cavalo” é um símbolo referente a uma espécie particular de animal quadrúpede, e a luz vermelha em um semáforo simboliza o imperativo “pare”.
Todavia, há um outro tipo de símbolo, que se aproxima mais de uma experiência. Para o psicólogo Jung [1], toda e qualquer experiência humana está atrelada a um determinado tema universal, mas é vivenciada de modo único e individual. Para ele, um símbolo seria a expressão de um tipo de experiência não passível de ser reduzida a um conceito. Trata-se de uma expressão (imagem, palavra, objeto, etc.) que sinaliza uma experiência aparentemente espontânea e carregada de afeto, enunciando uma espécie de sentido oculto ou desconhecido existente nessa experiência.
Logo, frente a uma experiência simbólica, temos a impressão de que não se pode explicar tal experiência por completo, apesar de a vivenciarmos de maneira real e concreta. A cruz cristã, por exemplo, é um objeto que representa um significado conhecido, mas para algumas pessoas ela também expressa algo desconhecido ou parcialmente conhecido, que não se resume àquela cruz – Deus, amor, redenção, etc. “Um sinal é uma parte do mundo físico do ser, um símbolo é uma parte do mundo humano do significado”[2]. A cruz é somente uma cruz, mas também pode veicular, para alguém, um significado não representável.
Esse poder simbólico, sob a perspectiva junguiana, implica que todo símbolo expressa uma experiência sincronística: um evento que contradiz suas próprias causas, algo que aparentemente vem de outro lugar, quase como uma destinação secreta. Na atuação em Design, por exemplo, muitas vezes a concepção final de um produto ou peça gráfica já não mais corresponde ao esboço inicial. No entanto, geralmente essa concepção final aparenta ser muito mais pertinente ou significativa do que a primeira tentativa, como se fosse uma ideia que sempre existiu, só estava esperando para ser descoberta.
Assumir isto significa aceitar a existência de um determinado sentido oculto e, portanto, de uma experiência simbólica. O símbolo, neste caso, seria aquilo que apareceu na hora certa e no lugar certo, como uma ideia ou um objeto repentinamente oportuno. De modo geral, e emprestando provisoriamente a descrição que Baudrillard [3] atribui ao conceito de destino, podemos dizer que a experiência simbólica tem uma forma esférica: “quanto mais nos afastamos de um ponto, mais nos aproximamos dele”. Ou seja, diante de um símbolo, temos a impressão de que seu significado é inesgotável e, ao mesmo tempo, é cada vez mais compreensível através do símbolo.
Retomando a questão sobre o consumo, sob este viés psicológico, poderíamos encará-lo como sendo a relação entre o homem e o símbolo, conforme adiantamos anteriormente. Mas que tipo de relação? Parece-me algo próximo da sedução. A sedução pressupõe a existência de um outro, de uma troca, de uma relação dual, além da suposição de que um dos lados enuncie ou signifique algo a mais e algo diferente que escapa ao conhecimento atual.
Ou seja, quando seduzimos ou somos seduzidos, há uma estranha atração aparentemente sem explicação – ficamos diante de um conflito (a sedução não pode serfácil e previsível) e, ao mesmo tempo, de uma espécie de cumplicidade afetiva, como uma conspiração secreta. Acredito que o consumo acontece nesta troca simbólica que nos seduz e nos faz seduzir, sempre mediado pelo símbolo e, portanto, constituído de uma experiência simbólica.
Evidentemente, as ideias aqui expostas formam apenas um esboço que não se pretende definitivo ou irreversível. Em outras palavras: posso estar enganado. Se for o caso, ou sempre que for o caso, gosto de pensar que estes equívocos – antes de serem percebidos enquanto tais – são como “saltos sobre o nada” que me permitem uma liberdade que seria totalmente inexprimível sem este risco. Voltando ao início: acredito que os designers estão num lugar privilegiado e ao mesmo tempo arriscado no âmbito da comunicação e do consumo, como se eles tivessem um algo-a-dizer e que esse algo é exatamente (e necessariamente) o mais difícil de dizer. É sempre um risco. Mas também é aquilo que sempre que fascinou, ou seja, uma experiência simbólica.
REFERÊNCIAS
[1]
 JUNG, C. G. O homem e seus símbolos. Trad. Maria Lúcia Pinho. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
[2] CASSIRER, E. An Essay on Man: An Introduction to the Philosophy of Human Culture. New Haven/London: Yale University Press, 1962. p. 32
[3] BAUDRILLARD, J. Senhas. Trad. Maria Helena Kühner. 2. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2007.
Marcos Beccari nasceu em São Paulo/SP, formou-se em Design Gráfico pela UFPR e atualmente tem lutado contra o tempo para terminar seu Mestrado em Design na UFPR. Embora tenha experiência profissional nas áreas de Comunicação Visual e Artes Visuais, seu maior interesse está em Filosofia e Estudos do Imaginário. Isso o levou a pesquisar sobre Filosofia do Design e a encarar o designer como um “articulador simbólico” seguindo a perspectiva de C. G. Jung. Por mais polêmico que possa parecer, ele ainda não encontrou motivos suficientes para ir até o fim em uma disputa ideológica. Ao contrário, prefere se manter em constante mutação, desde o pessimismo existencialista até o otimismo platônico (sendo este último o que predomina). Atualmente, coordena um grupo de estudos sobre Filosofia do Design, além de participar do projeto AntiCast e colaborar com os blogs Design Simples e Universo Humanus.

HOTEL-BOUTIQUE ALIA MODERNO A ART NOVEAU

Fonte: http://casavogue.globo.com/lazer-cultura/hotel-boutique-alia-moderno-a-art-noveau/
Inaugurado no início do ano no Ixelles, um dos bairros mais descolados de Bruxelas, o Bed & Breakfast de luxo TenboschHouse é um prato cheio para quem é fã do design escandinavo. Os proprietários contrataram o arquiteto Patrice Lemeret, do estúdio belga MAP, e o designer de interiores Michel Penneman, para restaurar e renovar duas casas art nouveau construídas em 1906. O resultado é um hotel claro, de ambientes amplos e arejados.
Enquanto as obras de arte expostas nos quartos e áreas comuns são, em sua maioria, trabalhos realizados na própria Bélgica, os móveis e objetos de decoração são autênticos representantes do clássico design produzido nos países da Escandinávia, durante a década de 1960. Luminárias do dinamarquês Poul Henningsen, cadeiras do também dinamarquês Hans J. Wegner e estantes e prateleiras do sueco Nisse Strinning encaixam-se perfeitamente nos espaços onde predominam as paredes brancas e os pés-direitos elevados.
Outro elemento importante do hotel são os carpetes, criados especialmente para o edifício. Isso inclui uma estampa exclusiva para cada quarto, com cores, texturas e espessuras diferentes.
O trabalho de restauro das escadas e das fachadas recuperou o estuque, o latão e a madeira de uma série de detalhes do edifício como os guarda-corpos, corrimãos e janelas, devolvendo-lhes a graça e o vigor orgânico tão característico do art nouveau. O TenboschHouse, aliás, está em uma área onde há dezenas de representantes do estilo que é, para quem se interessa por design e arquitetura, um símbolo da capital da Bélgica. (FABIO DE PAULA)